quarta-feira, 29 de julho de 2009

Viver...


Luiz Fernando Veríssimo escreveu: “Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que o medo impeça de tentar. Desconfie do destino e acredite em você. Gaste mais horas realizando que sonhando, fazendo que planejando, vivendo que esperando... Porque, embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive, já morreu.”

Quem prepara teu pára-quedas?


Charles Plumb era piloto de um bombardeiro na guerra do Vietnã.Depois de muitas missões de combate, seu avião foi derrubado por um míssil.Plumb saltou de pára-quedas, foi capturado e passou seis anos numa prisão norte-vietnamita. Ao retornar aos Estados Unidos, passou a dar palestras relatando sua odisséia e o que aprendera na prisão.Certo dia, num restaurante, foi saudado por um homem:
- “Olá, você é Charles Plumb, era piloto no Vietnã e foi derrubado, não é mesmo?”- “Sim, como sabe?”, perguntou Plumb.- “Era eu quem dobrava o seu pára-quedas. Parece que funcionou bem, não é verdade?”Plumb quase se afogou de surpresa e com muita gratidão respondeu:“Claro que funcionou, caso contrário eu não estaria aqui hoje.”
Ao ficar sozinho naquela noite, Plumb não conseguia dormir, pensando e perguntando-se:
“Quantas vezes vi esse homem no porta-aviões e nunca lhe disse Bom Dia? Eu era um piloto arrogante e ele um simples marinheiro.”
Pensou também nas horas que o marinheiro passou humildemente no barco enrolando os fios de seda de vários pára-quedas, tendo em suas mãos a vida de alguém que não conhecia.
Agora, Plumb inicia suas palestras perguntando à sua platéia:
“Quem dobrou teu pára-quedas hoje?”.

Todos temos alguém cujo trabalho é importante para que possamos seguir adiante. Precisamos de muitos pára-quedas durante o dia: um físico, um emocional, um mental e até um espiritual.
Às vezes estamos tão ocupados que perdemos de vista o que é verdadeiramente importante e as pessoas que nos salvam no momento oportuno sem que lhes tenhamos pedido. Deixamos de saudar, de agradecer, de felicitar alguém, ou ainda simplesmente de dizer algo amável.
Hoje mesmo, tente perceber quem prepara teu pára-quedas e agradece-lhe. Mesmo que não tenhas nada de importante a dizer, envia esta mensagem a quem fez isto alguma vez.As pessoas ao teu redor notarão esse gesto, e te retribuirão preparando teu pára-quedas com esse mesmo afeto.Todos precisamos uns dos outros, por isso, mostra-lhes tua gratidão. Às vezes as coisas mais importantes da vida dependem apenas de ações simples: um telefonema, um sorriso, um agradecimento, um gosto muito de você, um eu te Amo, um obrigado por todos os favores que recebi de ti e nunca agradeci.
**Obrigada a todos que me acompanham por aqui e tornam a minha vida muito mais feliz.

terça-feira, 28 de julho de 2009

Pensam que somos todos palhaços!!!!

Não dá mais para aguentar tanto desprezo pelos milhões de usuários."




O Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos de Manaus (Sinetram), na pessoa de seu presidente, Acir Gurgacz, pensa e age levando em conta que a população de Manaus é palhaça. Primeiro descumpre sistematicamente o contrato com o poder concedente, deixa de pagar os funcionários que fazem rodar o sistema, desfruta de isenção fiscal milionária. E para arrematar, no momento em que é cobrado pela Prefeitura, vem o senhor Gurgacz pedir menos gratuidade e tarifa maior. Tenha paciência senhor Gurgacz!

ECOSSOCIALISMO: DA AMAZÔNIA PARA O MUNDO – UMA NOVA CIVILIZAÇÂO.




As preocupações de cunho ecológico tem, nas ultimas décadas, ocupado um lugar de destaque na agenda tanto de acadêmicos e empresários, quanto de segmentos contestadores da sociedade.

Tem sido cada vez mais latente e desesperadora o grau de devastação efetuado por um modelo de sociedade que ignora completamente os imperativos sociais e ambientais do planeta e da civilização. Deixando de lado a sabedoria das sociedades tradicionais e do fato de que os recursos ambientais são indefesos contra a ação humana, tal modelo pressupõe o terrível erro de pensar que as sociedades devem se reproduzir infinitamente, sem nenhum problema, pois os recursos são igualmente infinitos e atenderá a outras gerações.

A solução apresentada pelo sistema pressupõe a noção de que apenas é necessário limitar a devastação imposta pelo modo de produção capitalista e, desta forma, contendo seus exageros através de medidas reformistas, como propostas de desenvolvimento sustentável e incentivos fiscais, poderá ser, neste sentido, que os empresários venham a se conscientizar sobre as questões ambientais — o chamado “ capitalismo verde”.

Porém, pensadores como Michael Löwy, e vários movimentos contestadores da sociedade, percebem que o problema, na verdade, não esta na reformulação do capital, pois sua natureza sempre foi irracional e devastadora. Basicamente preocupado com dados quantitativos, o sistema capitalista de produção deixa de lado dimensões como a preservação do meio ambiente, a igualdade na distribuição das riquezas e a coesão das comunidades tradicionais, detentoras de uma lógica em muito diferente da mentalidade individualista do ocidente.

Em contraponto, Löwy propõe a adoção do chamado Ecossocialismo, que seria a junção dos esquemas programáticos dos movimentos de esquerda, com reivindicações de grupos conservacionistas. Isso significa que a ecologia social proposta pelo autor pressupõe que a única forma de se evitar a destruição total da natureza e mudando completamente o modelo de civilização, por um outro, mais abrangente e sustentável, que leve em conta as condições de produção das sociedades frente a natureza e destas mesmas sociedades com os indivíduos que as integram. Ora, é mais do que necessário estabelecer novas formas de sociabilidade capazes de formar estratégias racionais na gestão do meio ambiente, levando em conta o bem estar do homem e das espécies que convivem com ele. Nessa empreitada, é fundamental a valorização do saber das populações tradicionais, com elas, criar ferramentas de gestão do meio ambiente, juntamente com a substituição progressiva das matrizes de combustível fóssil por fontes renováveis e a democratização dos motores de produção da sociedade, delegando-os para os setores da sociedade civil organizada que, por sua vez, decidiriam, a forma de gestão participativa de uma sociedade ecologicamente e socialmente responsável.

Embora o Ecossocialismo seja uma teoria relativamente nova, vários de seus paradigmas, principalmente no que tange as suas propostas de substituição das matrizes energéticas, tem a cada ano ganhado um destaque crescente na mídia, e todos os olhares tem se voltado para a Amazônia.

Por ser a maior floresta tropical do mundo, o debate sobre conservação tem grande destaque para a região; são sindicatos, partidos políticos, empresários, comunidade universitária e outros setores da sociedade civil que se organizam para propor novas formas de gestão dos recursos ambientais, e pressionar o Estado para que tome medidas na adoção de políticas publicas eficientes na gestão ambiental.

Portanto, a Universidade Federal do Amazonas (UFAM), por ser uma das mais tradicionais instituições que pensam a Amazônia, deve estar envolvida nesta discussão as estratégias de conservação do meio ambiente, devendo, através da Pró-Reitora de Extensão, promovendo debates por meio da TV UFAM, Seminários em seus auditórios e oficinas nos bairros de Manaus para promover, socializar e envolver a comunidade, tanto acadêmica quanto de outros segmentos (como partidos políticos, lideres comunitários e de outros movimentos sociais) na discussão de estratégias racionais de conservação da natureza e de usos inteligentes de seus recursos, sem, entretanto, deixar de levar em conta as demandas sociais, como bem apontara Löwy.

Deste modo, a UFAM, por meio do NCPAM, em parceria com movimentos sociais e partidos políticos comprometidos com o desenvolvimento sustentável, promovem, uma serie de debates na TV UFAM, a partir do dia vinte próximo, sobre a temática, finalizando com um seminário no dia vinte e quatro de setembro ECOSSOCIALISMO: DA AMAZÔNIA PARA O MUNDO – UMA NOVA CIVILIZAÇÂO.